domingo, 27 de dezembro de 2009

O amor e o protesto

Eu vi uma rajada de cores improváveis


Tão absurda que os homens e os anjos jamais chegariam num consenso...

Um dilúvio de tolos
Transbordando num mar de apuros
Seus olhos, seus passos, seus ares tão calmos
Ela usava um vestido vermelho bonito.

Julguei-me inapropriado
Fiz-me tão sucinto e banal
Que fui notado e assim disseram
"O amor e o protesto"

Eu protesto!
E o meu desprezo às formas fotográficas
Fizeram-me rodar malfeito e indigno

O amor era isso
O protesto da alma...

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